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Azul Eléctrico

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Adoro a luz naqueles minutos que se seguem ao Sol baixar no horizonte - ou quando se prepara para nascer - em que o céu ganha um azul eléctrico, que se reflecte na água e lhe dá o mesmo tom.

 

Estas fotos que tirei no Porto não são excepção e estão entre as minhas preferidas, que tirei nesta viagem. E vocês? Qual é a vossa altura do dia preferida para fotografar uma paisagem assim?

 

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Estação de Metro do Bolhão

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Mesmo ao lado da Capela das Almas, fica a estação de metro do Bolhão. Com esta vizinhança, este seria um desafio para qualquer arquitecto. Mas claro que Eduardo Souto Moura, que desenhou as estações do Metro do Porto, não é um arquitecto qualquer e o resultado é um casamento perfeito com envolvente. As linhas são simples mas marcantes e a estação destaca-se sem destoar. Basta ver a opção tomada no revestimento da fachada. Os azulejos criam continuidade com a igreja, ao mesmo tempo que a predominância do branco não lhe rouba protagonismo.

 

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A Capela das Almas

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No Porto não faltam igrejas altamente fotogénicas. Sobretudo pelo hábito, pouco comum no sul do país, de revistir as fachadas a azulejos. Curiosamente, a mais impressionante de todas pertence a uma das igrejas mais pequenas da cidade.

 

É mais ou menos a meio da rua de Santa Catarina, muito perto do mercado do Bolhão, que fica a Capela das Almas. A traça é simples e as dimensões não impressionam por aí além, mas aquele azul tão vibrante tem o impacto de uma catedral. Sobretudo no enorme painel lateral, que mostra episódios da vida de São Francisco de Assis e de Santa Catarina.

 

Quando se tem uma cena destas à frente, não é preciso muito esforço para fazer boas fotos. E estas são das minhas preferidas, das que tirei neste saltinho à invicta.

 

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O Porto... faz pandã

No final do mês passado estive uns dias no Porto. Numa das vezes em que passei pelo Mercado Ferreira Borges, junto ao Palácio da Bolsa, reparei que quase tudo na cena que tinha à minha frente era vermelho. O mercado, o prédio em fundo, o mural que se desenhava em frente, o sinal de trânsito proibido e até a mota que por lá estava estacionada.

 

Só faltava que uma pessoa vestida de vermelho passasse, para dar ainda mais vida à cena. E fiquei à espera.

 

5 minutos.

 

10 minutos. Nada.

 

Passou uma senhora com uma mala vermelha, mas não era o suficiente.

 

15 minutos.

 

Aproximou-se um quispo vermelho altamente promissor (com uma pessoa dentro, atenção). Mas à última hora atravessou para o outro lado da estrada.

 

20 minutos.

 

Não ia passar a manhã inteira ali, até porque também não era o enquadramento mais deslumbrante do mundo. Comecei a ir embora. Hesitei. Só mais um bocadinho - pensei - E dei um passo atrás...

 

1 minuto.

 

Heis que finalmente... alguém de vermelho. O minuto extra tinha compensado! O resultado foi este:

 

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Não sei bem dizer se a foto vale os 21 minutos de espera. Mas tal como outras parecidas, que tirei nesses quatro dias no Porto, esta imagem é o registo de um pequeno momento, em que tudo se conjugou como pensei. E que isso me dá um gozo do caraças... lá isso dá!

 

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As fotos que todos tiramos

 

Já me tem acontecido estar em viagem e pensar, no meio daquele entusiasmo frenético de tirar "a foto" daquele sítio que sempre quis visitar, se não devia simplesmente pôr a máquina fotográfica de lado e apreciar o momento.

 

A semana passada voltei a pensar nisso quando encontrei este vídeo, criado por Oliver KMIA. Será que tenho mesmo de fotografar a Mona Lisa, ou aquela perspectiva da Fonte de Trevi que toda a gente já fotografou e há de fotografar? Não ganhava mais em pousar a máquina um bocadinho e absorver o momento? É que o que se sente quando se está naquele sítio único ficará sempre connosco. E se quiser mesmo rever a Mona Lisa, basta pesquisar no google.

 

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Não invalida que seja importante para mim fotografar e registar aqueles momentos únicos das minhas viagens. A verdade é que, meses depois, olho para as fotos que tirei à fonte de Trevi e dou muito mais valor a esta imagem de um homem que, sozinho, tira água de uma pequena fonte, enquanto todas as outras pessoas se preocupam com a foto que vão publicar no instagram, igual aquela que todos à volta estão a tirar. 

Tal como tem muito mais piada, relembrar a ginástica que fiz a tentar fotografar todas as mãos que, ao mesmo tempo, tentavam amparar a Torre de Pisa. As fotos nem ficaram nada de especial. Mas são as minhas perspectivas, de alguns dos locais mais fotografados do mundo.

 

Não são esses momentos "só nossos" que vale a pena recordar?

 

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O Palácio Pitti

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A aparência austera da fachada do Palácio Pitti, em Florença, disfarça de maneira não muito discreta aquilo que a sua dimensão descomunal deixa antever. A pedra das paredes dá ao palácio o aspecto maciço de um cofre que guarda riquezas de valor incalculável. Tanto assim que o seu interior está dividido em sete museus diferentes. Sim, sete museus e um jardim enorme, que nos propusémos a ver num só dia. Conseguimos? Claro que não! Mas já vos dá uma ideia de como há tanto para ver no Pitti.

 

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Os bilhetes podem ser comprados em várias combinações, que permitem fazer dividir a visita em dias distintos. Nós decidimos comprar o bilhete com acesso a tudo e tentar ver o máximo possível num só dia - ambicioso, como disse. Mas este seria apenas um dos museus de arte que veriamos ao longo desta viagem e por muito interessante que estes sejam, há bem mais para ver em Itália. Até porque às tantas, todos aqueles quadros renascentistas já se fundem num só, e até o mais sumptuoso dos tectos deixa de impressionar quando cada divisão do palácio é igualmente monumental.

 

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A verdade é que por vezes, no meio destas salas tão sumptuosamente decoradas, o mais difícil é prestar atenção ao que se encontra exposto. Mesmo quando o recheio é tão impressionante como o tesouro dos Medici, a toda-poderosa família de Florença que ergueu este palácio. Estas primeiras fotos são do Museu da Prata, onde podem ser admiradas as jóias de ouro, marfim e pedras preciosas que compunham a colecção privada dos Medici.

 

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Os restantes museus começavam e acabavam numa tal sucessão de salas que agora, olhando para as fotos, tenho dificuldade em diferenciar. Desde as pinturas e esculturas das Galerias Palantina e de Arte Moderna, passando pelos Apartamentos Reais é um sem fim de tesouros, obras de arte deslumbrantes e uma decoração tão rica e luxuosa que quase faz o Palácio da Ajuda parecer uma casinha de uma família humilde.

 

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 Os Jardins Boboli

 

Não se deixem enganar pela palavra "jardim". Os jardins Boboli são enormes. Tanto assim que no seu recinto podem ser ainda visitados três dos sete museus. São eles os museus da Porcelana, do Traje e dos Coches. Todos em edifícios distintitos, separados do principal e  ainda a alguma distância uns dos outros. Para ajudar, o jardim foi construído numa zona de encosta, com várias subidas e descidas íngremes. E aqui, tenho de admitir, o cansaço venceu-nos. Acabámos não não visitar nenhum destes três museus. Apenas demos uma volta que incluiu a Gruta de Buontalenti, uma das atrações principais do jardim.

 

O cansaço pode ter levado a melhor, mas não foi uma derrota. Ou não tivéssemos ficado a ganhar, depois de visitar este espaço verdadeiramente incrível.

 

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