A Cidade Falcão
Não conheço muito do interior do país. Quando soube que o casamento de uns amigos meus ia ser perto de Pinhel, decidi juntar um dia ou dois à estadia para começar a corrigir essa lacuna. A ideia era ir a Foz Côa ou Castelo Rodrigo, por exemplo.
Afinal... Pinhel trocou-me as voltas. Ainda ia a caminho do turismo rural em que ia ficar alojado e já tinha percebido que não precisava de ir mais longe. Impossível ficar indiferente à paisagem, com o castelo de Pinhel a erguer-se, sobranceiro e altivo aos vales montanhas e campos de cultivo.
A cidade Falcão, como é conhecida, percebia-se arrumada ao longo da encosta oposta, com um declive mais suave.
Arrumei a mala no quarto e segui até Pinhel. A cidade não tem monumentos particularmente imponentes, mas existe uma harmonia no conjunto que a torna irresistível no seu charme. Isso e porque todo o centro foi alvo de uma intervenção urbana muito feliz. Moderna, mas simples e discreta, complementa um património muito bem recuperado.
Aproveitei o fim de dia para fotografar o centro histórico. A cidade é pacata, mas tem algum movimento, e a hora de jantar permitiu-me fotografá-la sem que aquelas pessoas que se atiram para a frente das fotos tivessem dado um ar de sua graça!
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