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Os turistas atléticos

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Queixam-se do número de turistas que por esta altura enchem a cidade de Lisboa. Mas eu vou falar de algo que me preocupa ainda mais que a quantidade de pessoas que nos visitam. Afinal adoro Lisboa, não posso levar a mal que outros também a queiram visitar.

 

O que inquieta é a qualidade do turista moderno. Agora percebo como apareceu, há uns tempos, aquele tal turista ninja se materializou à minha frente, vindo sabe-se lá de onde.

 

Os viajantes que hoje chegam até nós são atléticos, preparados para tudo. Até trepam paredes e fazem piruetas no meio das ruas. São autênticos ginastas.

 

E disto ninguém fala. E as minhas fotos senhores? Será que vou continuar a conseguir tirar fotos com enquadramento desimpedido, quando um exército de acrobáticos visitantes se abate sobre nós?

 

 

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Buenos Aires - Jardim Japonês

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Este post, de uma série dedicada à minha viagem à Argentina, em Outubro de 2015, é o último sobre Buenos Aires. Mas esta viagem levar-nos-á ainda ao glaciar Perito Moreno, a El Chaltén, meca do montanhismo, a Ushuaia, a cidade mais a sul do mundo, e numa visita às baleias e pinguins, em Punta Tombo. O vídeo que fiz desta aventura, e que mostra tudo isto, pode ser visto aqui.

 

O Jardim Japonês

 

Buenos Aires tem muitos jardins e parques públicos que permitem escapar, por alguns momentos, à confusão típica de uma grande cidade. A maior parte dos espaços verdes ficam no bairro de Palermo, o mais nobre da cidade, e o Jardim Japonês não é excepção.

 

Criado e mantido pela comunidade japonesa que vive na cidade, e por isso com entrada paga, é um dos locais mais aprazíveis de Buenos Aires. Aqui passeia-se pelo meio de lagos com peixes Koi,  pequenos templos e uma paisagem hamoniosa e verdejante. É possível beber chá, em pequenos salões típicos, ou até fazer massagens. Sem dúvida um dos locais mais relaxantes desta visita, foi perfeito para recarregar baterias, e para nos preparar para as grandes caminhadas que nos esperavam nos dias seguintes.

 

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Posts anteriores:

 

Buenos Aires - A Cidade

Buenos Aires - Ao Ritmo do Tango

Buenos Aires - Arte Urbana

Buenos Aires - Cultura

Buenos Aires - Caminito

Buenos Aires - La Bombonera

 

 

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Buenos Aires - A Cidade

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Este post é o primeiro de uma série dedicada à minha viagem à Argentina, no ano passado. Tal como os próximos, este será dedicado a Buenos Aires, mas a viagem levar-nos-á ao glaciar Perito Moreno, a El Chaltén, meca do montanhismo, a Ushuaia, a cidade mais a sul do mundo, e numa visita às baleias e pinguins, em Punta Tombo. O vídeo que fiz desta aventura, e que mostra tudo isto, pode ser visto aqui.

 

Buenos Aires - O primeiro dia e impressões da cidade

 

Cheguei ao apartamento onde iria ficar nos próximos três dias, eram 6 da manhã. O silêncio da cidade ainda adormecida, os passos sonolentos, de quem me veio abrir a porta, um dos meus amigos que tinham chegado na véspera, diziam-me que ainda não era tempo para aventuras. Tentei dormir... Afinal tinham passado 17 horas desde que tinha entrado no aeroporto em Lisboa. Mas como, quando se tem uma nova cidade lá fora, à nossa espera?

 

Há sítios que nos cativam desde o primeiro momento, e este foi assim. A energia electrizante nas ruas, nas pessoas, fez-me esquecer completamente o cansaço da viagem (ou seria só em mim, com o entusiasmo de estar a descobrir uma cidade tão vibrante?).

 
Inicialmente surpreendeu-me como a capital Argentina me pareceu uma cidade tão familiar. Tão europeia na sua arquitectura. E até em pequenos detalhes, como os argentinos dizerem "Bom dia", em vez de "Buenos dias".
 
No final, deixaria Buenos Aires surpreendido com a sua identidade tão própria e tão marcante. Com a sua monumentalidade, a simplicidade e simpatia dos seus habitantes. Com a maneira como é uma cidade cosmopolita, mas ao mesmo tempo genuína, orgulhosa e consciente da sua história, mesmo das partes menos boas. Uma história que é curta (a Argentina é um país surpreendentemente recente) e intensa, por vezes violenta, mas sempre incrivelmente cativante. Inevitavelmente, apaixonei-me por Buenos Aires.
 
No primeiro dia passeámos pelas ruas do centro, sem grandes planos ou destinos traçados. Deixámos as visitas mais planeadas para os outros dois dias (e neste caso, para os próximos posts).
 
Já ao fim da noite, após sairmos de um "boliche" onde fomos ouvir cantar tango (sim, também existe um tango cantado, numa espécie de balada), o sono apanhou-me o passo. Até aí, pensava que "dormir em pé" era só uma expressão. É estranha a sensação de acordar, porque se deu um passo em falso no passeio. Não estava já a dormir? Só mais um pouco, estava quase, quase em casa...

 

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Monumento à Independência da Argentina

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Congresso Nacional da Argentina

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Casa Rosada - Residência do Presidente da República

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Puerto Madero

 

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A Arquitectura de Paris

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Um dos meus sítios preferidos de Paris, pode ser uma livraria, mas isso não implica que não haja muitos outros motivos de interesse na cidade das luzes. E locais para fotografar  não faltam. Dos monumentos históricos, a ícones da arquitectura moderna, passando pelos vários parque ou pontes que atravessam o Sena.

 

Nestas fotos de hoje, bem como no estilo de fotografia que prefiro, a arquitectura e harmonia da paisagem urbana de Paris têm todo o destaque. As pessoas surgem mais como "sinais de pontuação", que dão às obras que construíram o seu significado e propósito. 

 

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O mundo todo numa cidade

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Visitar Nova Iorque é diferente de visitar qualquer outra cidade do mundo. Claro que todas as cidades têm as suas particularidades, mas neste caso é mais que isso. Esta é uma cidade que todos já conhecemos.

 

Pelo menos numa versão idealizada, todos visitámos Nova Iorque, em inúmeros filmes e séries de televisão. Afinal, o Empire State Building é o último refúgio de King Kong, o enquadramento da ponte de Manhattan, de Era uma vez no Oeste deve ser a cena mais conhecida de um filme que quase ninguém viu, e ninguém conseguirá contar quantos casais se reconciliaram em Central Park. É a cidade onde Harry conheceu Sally, que invasores extra-terrestres destruiram dezenas de vezes, ou em que um miúdo que ficou Sozinho em Casa se perdeu.

 

E mesmo assim, Nova Iorque  consegue superar todas as expectativas. Conhecer uma cidade é andar pelas suas ruas, falar com quem lá vive, comer a sua comida. Sim, visitar todos aqueles sítios, que já vimos centenas de vezes, tem o seu lado mágico, quase surreal. Mas a cidade que nunca dorme tem uma energia muito própria, electrizante. A arquitectura, a oferta cultural e artística, a vida nas ruas, é tudo em grande. É tudo numa escala que nos faz sentir pequenos, mas ao mesmo tempo, que pertencemos ali.

 

Visitar Nova Iorque não é como visitar qualquer outra cidade do mundo. Porque Nova Iorque tem o mundo todo dentro de si.

 

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