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A Vida por um Fio, de David Oliveira

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Recentemente tive a sorte de ser convidado para um evento - de que falarei brevemente aqui no blog - que incluía uma visita ao reservatório da Mãe d'Água. Como se o espaço já não fosse suficientemente impressionante por si só, tive o privilégio de a visita coincidir com a altura em que o artista David Oliveira preparava a sua próxima exposição. Conheci o trabalho deste jovem e talentoso artista há alguns meses e desde aí que passei a segui-lo com interesse. Imaginem então o que foi dar de caras com ele, enquanto montava as suas maravilhosas e etéreas esculturas, que mais parecem desenhos a três dimensões, suspensos no ar).

 

Só publico duas fotos, porque não quero estragar a surpresa, nem revelar as várias peças que por lá podem ser admiradas a partir de hoje, dia 7 de Junho. Para quem tiver ficado curioso, a exposição prolonga-se até ao dia 16 de Setembro, no seguinte horário:

 

Terça a sábado das 10h às 12h30 e das 13h30 às 17h30. Encerra ao domingo e segunda.

 

Os bilhetes para a Mãe d'Água custam 3€, mas no âmbito da comemoração dos 150 anos da EPAL, as entradas são gratuitas aos Sábados (aqui e em todos os núcleos museológicos da EPAL até ao final do ano, incluindo o Aqueduto das Águas Livres).

 

 

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Uma explosão de cor no Porto

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Entre os vários atractivos da cidade do Porto, estão os impressionantes painéis de azulejos que dão cor a muitas das igrejas da cidade. Seguindo esta tradição decorativa, está o enorme painel de 8 mil azulejos que cobre toda a lateral de um edifício na Praça Guilherme Gomes Fernandes, mesmo no centro do Porto. Uma explosão de forma e cor, que só podia vir da mente da artista plástica Joana Vasconcelos.

 

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Sugestão para o fim de semana prolongado

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Os dias de primavera ainda andam cinzentos, mas que tal dar um pouco de cor ao fim de semana, com uma visita à exposição Linha, Forma e Cor, no Museu Berardo?

 

Se este pequeno conjunto de obras da Coleção Berardo, em que os artistas utilizam livre e criativamente a linha, a forma e a cor, abrir o apetite para mais, o museu tem mais duas exposições que merecem ser vistas. Uma de fotografia - Photo-Metragens de João Miguel Barros - e outra que, de maneira muito divertida e original, transforma em arte objectos do nosso quotidiano.

 

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Florença - O Palácio Vecchio e a Uffizi

No coração de Florença, mesmo junto ao Arno, ficam dois dos edifícios mais marcantes de Florença. O Palácio Vecchio e as Galerias Uffizi.

 

O primeiro é um símbolo de poder da cidade desde o século XIII, sendo ainda hoje a sede da Câmara Municipal de Florença. No interior, ricamente decorado, destaca-se o enorme Salão dos Quinheitos. Este Salão, que ainda hoje recebe eventos (como se percebe pelas fotos), chegou até a receber o parlamento italiano, durante o período em que Florença foi a capital do Reino de Itália (1865 a 1871).

 

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Mesmo ao lado do Vecchio, a Galeria Uffizi alberga umas das mais importantes colecções de arte do mundo (e a mais importante do Renascimento), reunidas pela poderosa família Medici. Várias das obras famosas podem ser vistas aqui, como O Nascimento de Vénus ou Primavera, de Botticelli, e o recentemente restaurado A Adoração dos Magos, de Leonardo da Vinci.

Para a visita a este museu, recomendo vivamente que comprem bihete online antes da viagem. As filas são gigantescas e sem bilhete a espera pode chegar a várias horas.

 

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Museu Berardo - Uma sugestão para o fim de semana

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Quando era miúdo, tive a sorte de os meus pais me levarem a várias exposições no Centro Cultural de Belém. Tanto assim que quando o Museu Berardo se instalou definitivamente no CCB, tive alguma pena. De certa maneira, senti que se podia estar a perder um espaço de que tenho boas recordações. Não por ter falta de interesse na colecção de arte que lá se instalou, ter uma das melhores colecções mundiais de arte moderna e contemporânea em Lisboa é sempre um privilégio. Foi sobretudo por temer que se perdesse o CCB como um dos melhores espaços culturais de Lisboa.

 

Felizmente isso não aconteceu. Têm sido muitas as exposições de qualidade que por ali têm passado. Seja no Museu Berardo, ou nos espaços da própria Fundação Centro Cultural de Belém. Basta ver o exemplo da recente exposição dedicada ao fotógrafo Fernando Guerra, que decorreu na Garagem Sul do CCB.

 

No entanto, hoje queria aproveitar que se aproximam dois fins de semana prolongados, para vos dar a conhecer as exposições temporárias, que tive a oportunidade de visitar a semana passada, no Museu Berardo. É a prova que aquele espaço, que me lembro deste criança, continua a ter exposições que merecem mesmo uma visita. A começar por uma excepcional exposição de fotografia, que não posso recomendar o suficiente.

 

LU NAN - O homem e a obra

 

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Não conhecia Lu Nam, um fotógrafo chinês da famosa agência Magnum. Imperdoável, porque nos últimos dias, desde que vi esta exposição, o meu pensamento tem voltado uma e outra vez aquelas imagens.

 

Captadas ao longo de 15 anos, estão divididas em três séries distintas. A primeira mostra o ano que Lu Nan passou a fotografar um hospital psiquiátrico. É a série mais difícil, pela crueza e força do seu conteúdo. Mas impressiona igualmente pela beleza e naturalidade com que essa realidade tão austera e chocante foi captada pela sua lente. Nas outras duas, o fotógrafo acompanha as comunidades católicas de zonas rurais recônditas da China e a vida quotidiana do Tibete.

 

São três séries que me tocaram profundamente. Pela sublime beleza das imagens que me fizeram viajar por situações e momentos tão particulares daquele país e daquele tempo específico, ao mesmo tempo que me levaram a olhar para mim mesmo, e reconhecer ali algo de tão universal e primitivo. No fundo somos nós ali retratados. Nús, belos, frágeis, corajosos, cruéis. Humanos.

 

A trilogia de Lu Nam encontra-se no Museu Berardo até 14 de Janeiro de 2018. Marquem nas vossas agendas. É mesmo imperdível.

 

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Sharon Lockhart, Meus Pequenos Amores

 

É uma pequena exposição, com uma mão cheia de fotografias, mas deixou-me a querer conhecer melhor o trabalho de Sharon Lockhart. 

 

A exposição pode ser visitada até 28 de Janeiro de 2018.

 

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Modernismo Brasileiro na Coleção da Fundação Edson Queiroz

 

Uma selecção de pintura e esculta desta coleção de arte brasileira. Não conhecia nenhum dos autores expostos, admito, mas gostei bastante de vários dos trabalhos. Sobretudo de como a colecção se encontra disposta, criando uma interação muito bem conseguida entre as obras e o espaço de exposição.

 

Pode ser visitada até ao dia 11 de Fevereiro de 2018.

 

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O bilhete para o Museu Berardo tem o preço de 5€ e dá acesso também às exposições temporárias. Aos Sábados a entrada é gratuita.

 

Agradeço ao Museu Berardo o convite que, tão amavelmente, me foi endereçado.

 

 

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Florença - David e o palácio meio vazio

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Chegámos à Galleria dell'Accademia, a galeria da Academia de Belas Artes de Florença, pouco antes das 10h. Na rua, a fila já era de algumas centenas de pessoas. A espera para entrar pode chegar a ser de horas. Felizmente fomos de Portugal já com os bilhetes reservados e não esperámos mais de 20 minutos.

 

Em pouco mais tempo que isso, faz-se a visita ao interior. O edifício não é grande. São pouco mais de meia dúzia de salas, com pintura e escultura, dos séculos XIII ao XVI. Gostei sobretudo de uma sala repleta de estátuas dispostas de maneira meio caótica,  cujas paredes são revestidas a centenas e centenas de bustos.

 

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No coração da exposição encontra-se, claro está, a estátua de David, uma das obras mais famosas de Michelangelo e uma das estátuas mais conhecidas do mundo. Essa fama tem os seus custos. É complicado fazer uma aproximação a David, sempre rodeado de dezenas de pessoas, cada uma a tentar guardar o momento para a posteridade (e para o facebook). Com algum esforço e jogo de cotovelos, lá me consegui aproximar. Só não sei se lhe consegui captar o melhor ângulo...

 

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Como a visita foi mais curta do que esperávamos, aproveitámos para ir visitar o Palácio Medici-Riccardi, apenas a dois quarteirões de distância. Sendo um dos vários palácios da poderosa família Medici, esperávamos ficar a conhecer um pouco mais da história da cidade. Aliás o que nos despertou a curiosidade foi precisamente uma crítica no Google Maps, em que um visitante dizia ter aprendido muito da história de Florença. Nada mais longe da verdade. O interior do palácio está praticamente vazio. Poucas salas para visitar também. Algumas delas com pouco mais que uma tapeçaria e uma cadeira a compor o espaço. Não há a mínima informação sobre a história palácio, da família Medici ou da cidade de Florença. Salvou-se, pelo menos, uma sala de conferências com um tecto absolutamente deslumbrante e uma pequena capela, toda revestida a frescos, magníficos no seu detalhe . Mas por 10€, ainda hoje estou na dúvida se valeu ou não a pena (Estou mais virado para o não...)

 

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Galleria dell'Accademia funciona das 08:15 às 18:20 e fecha à segunda feira. O bilhete custa 8€, mas deve ser comprado com antecedência.

 

Palazzo Medicci-Riccardi está aberto todos os dias, das 8:30 às 19:30. O bilhete custa 10€.

 

 

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