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O Chafariz de Dentro

 

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Alfama está ainda mais bonita com a conclusão do restauro do Chafariz de Dentro. Uma obra que levou a que o chafariz ficasse uns meses escondido de quem passava no Largo do mesmo nome, logo em frente ao Museu do Fado.

 

Um dos mais antigos chafarizes da capital, foi construído no século XIII, sendo desde então conhecido como "Chafariz dos Cavalos", devido às cabeças de cavalo em bronze por onde a água jorrava. Essas bicas tinham sido retiradas em 1373, mas este restauro voltou a introduzir este curioso pormenor. 

 

Não que fossem precisos mais motivos para visitar Alfama. Este é só mais um de muitos pormenores que tornam este bairro único.

 

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Os turistas atléticos

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Queixam-se do número de turistas que por esta altura enchem a cidade de Lisboa. Mas eu vou falar de algo que me preocupa ainda mais que a quantidade de pessoas que nos visitam. Afinal adoro Lisboa, não posso levar a mal que outros também a queiram visitar.

 

O que inquieta é a qualidade do turista moderno. Agora percebo como apareceu, há uns tempos, aquele tal turista ninja se materializou à minha frente, vindo sabe-se lá de onde.

 

Os viajantes que hoje chegam até nós são atléticos, preparados para tudo. Até trepam paredes e fazem piruetas no meio das ruas. São autênticos ginastas.

 

E disto ninguém fala. E as minhas fotos senhores? Será que vou continuar a conseguir tirar fotos com enquadramento desimpedido, quando um exército de acrobáticos visitantes se abate sobre nós?

 

 

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O Ninja das Oficinas Gerais

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Desde a minha primeira exploração de Alfama que esta rua me chamou à atenção. O casario simples, típico dos bairros lisboetas, é vigiado de cima pelas elegantes torres da Igreja de São Vicente de Fora. Ao longo da rua, os carris da emblemática carreira 28 cortam a calçada. Era difícil encontrar um postal turístico mais perfeito.

 

Não surpreendentemente, é uma das ruas mais fotografadas da capital. Nos últimos tempos, tenho-a visto cada vez mais vezes por essa internet fora. E por isso, decidi que mais valia despachar-me, sob pena de ser o último a tirar fotos à Rua das Oficinas Gerais.

 

Levantei-me cedo, como sempre. Quando estava perto da rua, passou um eléctrico. Azar - pensei, enquanto me preparava para esperar pelo próximo. 

 

Estava pouco movimento aquela hora. Perfeito, porque o que queria mesmo, era apanhar a entrada do 28 na rua, sem pessoas no enquadramento. Já perceberam como acaba esta história não já? 

 

Pois...

 

Meia hora passou, e ouço o chiar do eléctrico nos carris, a máquina preparada. 

 

Nem vivalma na rua... 

 

O 28 aproxima-se. Começo a apertar o disparador... 

 

Pelo canto do olho vejo um vulto... Oh não!!! 

 

Era uma senhora de alguma idade. Vê-me naqueles preparos, quase ajoelhado no meio da estrada. Tem pena de mim e pára, para me deixar tirar a foto... 

 

Ufff... 

 

Aí vem ele. Ninguém na rua! 

 

E puffffffff.

 

Materializa-se um turista. Do nada.     

 

Seria ninja? Daqueles com bombinhas de fumo? 

 

Fez rapel do telhado? Viajou no tempo? Estava escondido atrás de uma pedra solta da calçada? 

 

Tudo boas questões. Todas sem resposta. 

 

O turista ninja estragou-me a foto... Não faz mal, a luz também não estava grande coisa - pensei eu, para me animar. 

 

Parece que vou mesmo ser o último a fotografar o 28 na Rua das Oficinas Gerais. 

 

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