Quando visitei o Cabo Espichel, andei numa azáfama, para trás e para a frente. Primeiro maravilhado, a deixar a beleza do local guiar os meus passos, e depois a tentar perceber os melhores sítios para fotografar, ou como melhor captar aquele momento, em que o Sol talvez fosse espreitar pelo sítio certo.

Está-se mesmo a ver o resultado, não está? Saí de lá com imensas fotos. Muitas delas não se aproveitam, claro, outras são experiências, ou variações da mesma imagem. 

Para o primeiro post sobre esta visita ao Cabo Espichel, escolhi as fotos que mais gostei de tirar. Aquelas em que a imagem final mais se aproximou daquilo que quis captar. Esse post já ia longo, e algumas fotos de que gosto, acabaram por ficar de fora. Como estas que hoje partilho aqui no blog, da Igreja de Nossa Senhora do Cabo.

Esta igreja, construída em 1701, é ladeada por dois edifícios, concluídos umas décadas mais tarde para albergar os peregrinos, que até ali se deslocavam em romaria. Hoje encontram-se parcialmente em ruínas, ao contrário da igreja, mas as fachadas principais, bem preservadas, dão-lhe um enquadramento perfeito, destacando a sua posição central neste complexo religioso.

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