El Calafate
Continua a série dedicada à minha viagem à Argentina, em Outubro de 2015. Nos próximos posts ficarão a conhecer a cidade de El Calafate, e o glaciar Perito Moreno. Depois de termos ficado a conhecer Buenos Aires, esta viagem ainda nos levará a El Chaltén, meca do montanhismo, a Ushuaia, a cidade mais a sul do mundo, e numa visita às baleias e pinguins, em Punta Tombo. O vídeo que fiz desta aventura, e que mostra tudo isto, pode ser visto aqui.
El Calafate
El Calafate não podia estar mais distante de Buenos Aires, e não estou a falar apenas dos quase 3000 km que separam as duas cidades. A sensação de escala, num país do tamanho da Argentina é completamente diferente daquilo a que um europeu está habituado. Até chegar a El Calafate, tanto lá do alto, do avião, como na viagem de carro desde o aeroporto, que demora cerca de 20 minutos, só se vêm centenas e centenas de quilómetros de planícies e montanhas, a perder de vista em todas as direcções.
E de repente, numa espécie de vale, junto ao Lago Argentino, surge El Calafate. Não parece tanto uma cidade, mais um conjunto de pequeninas casas, espalhadas de maneira mais ou menos aleatória. Tirando a rua principal, que tem construções mais turísticas, tudo o resto são pequenas vivendas, cada uma do seu estilo, conforme o gosto e posses de quem a construiu. Os espaços verdes não são particularmente cuidados. Há obras que ficaram a meio, num permanente estado de abandono, e como há muito espaço, pouco se constrói em altura.
Apesar disto, El Calafate é uma cidade com bastante vida. Afinal é a povoação mais próxima do glaciar Perito Moreno, e tem sempre imensos turistas. Existem vários restaurantes, bares e cafés - os que experimentámos eram todos muito bons - e não podia deixar de existir a marca portuguesa. Neste caso, não só nos menus de um qualquer restaurante, como num grupo de turistas com que nos cruzámos. É sempre impressionante como há portugueses em todo o lado!
Tal como em Buenos Aires, escolhemos ficar numa casa particular, através do Airbnb. E tal como nos outros sitios onde ficámos alojados, a recepção não podia ter sido melhor. O dia estava muito frio, por isso soube pela vida quando, ao chegarmos a "casa", fomos brindados com chá quente, bolachas, e muita simpatia.
Também a despedida foi memorável. Tivémos direito a um mate (bebida típica argentina), e até o gato e os cães da família se vieram despedir!
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Buenos Aires - Ao Ritmo do Tango
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