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Conhecer Conimbriga

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Sempre adorei as aulas de história. Sobretudo fascinavam-me os impérios Grego e Romano e como muitas das bases da nossa civilização foram criadas nessa época. Dois impérios tão evoluídos, que depois da sua queda foram necessários séculos para recuperar muitos dos princípios e avanços tecnológicos e ideológicos que ficaram esquecidos durante a idade média.

 

Lembro-me de ver uma ou outra referência a Conimbriga nos livros de história. Que algures no centro do país havia um conjunto de ruínas com alguma importância. Só que quando se fala de ruínas romanas em Portugal e no mundo, raramente se vêm fotos desta antiga povoação. Mesmo o templo de Diana em Évora, ganha-lhe sempre em protagonismo. Por isso sempre achei que não devia ter muito para ver. 

 

No entanto, a curiosidade estava lá. Tanto assim, que quando soube que iria uns dias a Pinhel, decidi fazer um pequeno desvio para visitar este Monumento Nacional, que fica muito perto da cidade de Condeixa-a-Nova, e a poucos quilometros de Coimbra.

 

O complexo museológico tem parque de estacionamento e a entrada faz-se por uma zona moderna, de um branco e leveza futuristas, com ecrãs que fazem uma antevisão da visita, que serve também de bilheteira.

 

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Existem dois espaços dinstintos a visitar. A sugestão é que se comece pelo museu - pequeno e simples, mas que permite ver as ruínas com outros olhos.

 

Ao longo de uma mão cheia de salas, são apresentados vários artefactos, estátuas e mosaicos, e é feita a introdução à história de Conimbriga, desde a sua fundação até às várias escavações que se foram realizando desde 1898.

 

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De tudo isto, o que resta para observar deste importante centro do Império Romano? Bem mais do que eu supunha!

 

Ao passar a entrada das zona das ruínas, foi impossível não ficar impressionado com o enorme muro que se erguia à minha frente. Não era uma muralha, ao contrário do que pensei, mas o que resta do aqueduto que levava água a quem aqui habitava.

 

A maior parte do percurso faz-se numa zona a céu aberto, em que se anda pelo meio das antigas casas e templos, e ainda se podem observar algumas colunas e mosaicos de padrões diversos. 

 

Um pouco mais ao fundo fica o anfiteatro e a zona onde em tempos existiu o principal templo da cidade, reconstituído numas das fotos acima. Hoje nada resta desse majestoso edifício, além de algumas bases de colunas ou pedras soltas.

 

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Por fim, o ex-libris deste espaço. Uma zona coberta onde se encontravam a casa mais nobre de Conimbriga - a Casa dos Repuxos.

 

Construída no século I e profundamente remodelada no século seguinte, este edifício residencial foi escavado em 1939 e, exceptuando uma cobertura "modernista" de arquitectura bastante duvidosa, foi alvo de uma recuperação cuidada, que valoriza o que chegou aos nossos dias (embora talvez de maneira algo teatral).

 

É possível ainda observar os mosaicos, de grande beleza e detalhe, e ver como as várias divisões da casa se arrumavam em volta de um grande pátio central, onde hoje em dia existe uma fonte de repuxos (cujo sistema funciona depois de se inserir 0,50 € numa pequena ranhura!).

 

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Entretanto a visita chegou ao fim. Como podem ver, afinal há muito para conhecer em Conimbriga e valeu bem a pena o pequeno desvio à minha viagem. Espero que estas fotos despertem também o vosso interesse neste monumento, único no nosso país. 

 

 E sim. Coloquei os 50 cêntimos na fonte... 

 

 Informações Úteis:

 

Página Internet:

http://www.conimbriga.gov.pt/index.html

 

Horário:

Museu e Ruínas (a partir de 2 de Janeiro de 2011):
De segunda a domingo, das 10h00 às 19h00.


Bilhete:

4,50€ (bilhete normal)

 

Existe um parque de estacionamento, junto à bilheteira. Para lá chegar, recomendo que se sigam as placas que indicam "Conimbriga", ignorando as eventuais indicações do GPS. Este pode encaminhar para o centro de Condeixa-a-Velha, que ficando perto, implica uma curta caminhada por uma estrada de terra batida (já estão mesmo a ver qual foi a opção que tomei, não estão?). Pois.

 

 

Podem seguir as minhas fotos no Instagram, no Facebook ou subscrever os post por email, no fundo da página.

 

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