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O dia em que fui ao Canadá sem querer

Estavamos em Detroit. Uma cidade feia, muito industrial, com edifícios enormes, escuros, sujos e de arquitectura austera. Notavam-se bem os efeitos da crise do início dos anos 2000, que ali atirou milhares de pessoas para o desemprego e fechou centenas de fábricas e negócios. Muitas casas e armazens devolutos e em mau estado.

 

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Tínhamos chegado de Chicago na véspera à noite e partiríamos no final desse dia, rumo a Toronto. Ansiosos por uma vista menos claustrofóbica da cidade, decidimos atravessar o rio, ver Detroit de uma outra perspectiva.

 

De carro, atravessámos um dos túneis que passam por baixo do rio Detroit. Antes de emergir na outra margem, deparámo-nos com uma espécie de portagem. À nossa frente, alguns carros aguardavam. Achámos estranho a demora, enquanto os carros iam parando e seguindo, a conta gotas. Até que chegou a nossa vez... pediram-nos o passaporte, fizeram umas perguntas e espetaram-lhe um carimbo.

 

"CANADÁ" - dizia.

 

Afinal estávamos num posto fronteiriço. Tínhamos acabado de viajar até ao Canadá sem saber. Windor - era o nome da pequena cidada, sem muito para ver. Começou a nevar, enquanto caminhavamos até ao rio.

 

E Detroit, lá ao fundo, com as enormes torres da General Motors em destaque, até não parecia assim tão horrível.

 

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Florença - Lojas, mercados e um javali materialista

Como disse no  post anterior, são muitas as lojas que nos encantam em Florença. Das mais tradicionais e cheias de história às mais modernas. Por todo o lado vendem-se tecidos ou peles, que enchem as ruas de cor (os trabalhos em pele são umas das tradições da cidade).

 

Até existem lojas quase inteiramente dedicadas a Gepetto e o seu Pinóquio, com trabalhos em madeira. E vários mercados. O mais famoso é o Mercado del Porcellino. Se passarem por lá, esfreguem o nariz ao Javali. Mas antes têm de colocar-lhe uma moeda na boca. Sim, que ele tem este ar bonacheirão, mas não anda aqui a trabalhar de graça. Se a moeda rolar para dentro da grelha de metal, no fundo da fonte, é sinal sorte garantida - dizem, que ainda estou para ver os resultados! 

 

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Fica por mostrar a grande descoberta da viagem. É só a melhor loja de todo o sempre, que descobri por completo acaso. Mas vou fazer suspense... Vão ter de esperar até à próxima semana. 

 

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O Chafariz de Dentro

 

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Alfama está ainda mais bonita com a conclusão do restauro do Chafariz de Dentro. Uma obra que levou a que o chafariz ficasse uns meses escondido de quem passava no Largo do mesmo nome, logo em frente ao Museu do Fado.

 

Um dos mais antigos chafarizes da capital, foi construído no século XIII, sendo desde então conhecido como "Chafariz dos Cavalos", devido às cabeças de cavalo em bronze por onde a água jorrava. Essas bicas tinham sido retiradas em 1373, mas este restauro voltou a introduzir este curioso pormenor. 

 

Não que fossem precisos mais motivos para visitar Alfama. Este é só mais um de muitos pormenores que tornam este bairro único.

 

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A Cidade Falcão

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Não conheço muito do interior do país. Quando soube que o casamento de uns amigos meus ia ser perto de Pinhel, decidi juntar um dia ou dois à estadia para começar a corrigir essa lacuna. A ideia era ir a Foz Côa ou Castelo Rodrigo, por exemplo.

 

Afinal... Pinhel trocou-me as voltas. Ainda ia a caminho do turismo rural em que ia ficar alojado e já tinha percebido que não precisava de ir mais longe. Impossível ficar indiferente à paisagem, com o castelo de Pinhel a erguer-se, sobranceiro e altivo aos vales montanhas e campos de cultivo.

 

A cidade Falcão, como é conhecida, percebia-se arrumada ao longo da encosta oposta, com um declive mais suave.

 

Arrumei a mala no quarto e segui até Pinhel. A cidade não tem monumentos particularmente imponentes, mas existe uma harmonia no conjunto que a torna irresistível no seu charme. Isso e porque todo o centro foi alvo de uma intervenção urbana muito feliz. Moderna, mas simples e discreta, complementa um património muito bem recuperado.


Aproveitei o fim de dia para fotografar o centro histórico. A cidade é pacata, mas tem algum movimento, e a hora de jantar permitiu-me fotografá-la sem que aquelas pessoas que se atiram para a frente das fotos tivessem dado um ar de sua graça!

  

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Os turistas atléticos

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Queixam-se do número de turistas que por esta altura enchem a cidade de Lisboa. Mas eu vou falar de algo que me preocupa ainda mais que a quantidade de pessoas que nos visitam. Afinal adoro Lisboa, não posso levar a mal que outros também a queiram visitar.

 

O que inquieta é a qualidade do turista moderno. Agora percebo como apareceu, há uns tempos, aquele tal turista ninja se materializou à minha frente, vindo sabe-se lá de onde.

 

Os viajantes que hoje chegam até nós são atléticos, preparados para tudo. Até trepam paredes e fazem piruetas no meio das ruas. São autênticos ginastas.

 

E disto ninguém fala. E as minhas fotos senhores? Será que vou continuar a conseguir tirar fotos com enquadramento desimpedido, quando um exército de acrobáticos visitantes se abate sobre nós?

 

 

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