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Florença - Lojas, mercados e um javali materialista

Como disse no  post anterior, são muitas as lojas que nos encantam em Florença. Das mais tradicionais e cheias de história às mais modernas. Por todo o lado vendem-se tecidos ou peles, que enchem as ruas de cor (os trabalhos em pele são umas das tradições da cidade).

 

Até existem lojas quase inteiramente dedicadas a Gepetto e o seu Pinóquio, com trabalhos em madeira. E vários mercados. O mais famoso é o Mercado del Porcellino. Se passarem por lá, esfreguem o nariz ao Javali. Mas antes têm de colocar-lhe uma moeda na boca. Sim, que ele tem este ar bonacheirão, mas não anda aqui a trabalhar de graça. Se a moeda rolar para dentro da grelha de metal, no fundo da fonte, é sinal sorte garantida - dizem, que ainda estou para ver os resultados! 

 

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Fica por mostrar a grande descoberta da viagem. É só a melhor loja de todo o sempre, que descobri por completo acaso. Mas vou fazer suspense... Vão ter de esperar até à próxima semana. 

 

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Florença - A farmácia mais antiga do mundo

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São muitas as lojas que nos encantam em Florença. Antigas, tradicionais, modermas e originais. Há de tudo. Mas uma das mais espectaculares fica muito perto da Igreja de Santa Maria Novela, numa rua que vai desembocar à praça do mesmo nome. É a Officina Profumo-Farmaceutica di Santa Maria Nuova. Funciona ali, há mais de quatro séculos, uma das mais antigas lojas do mundo ainda em actividade.

 

O espaço, como ainda existe hoje, começou a funcionar em 1612, mas sua origem remonta a 1381, altura em que os monges Dominicanos de Santa Maria Novela, começaram a vender bálsamos e outras elixires medicinais, especialmente durante os períodos de epidemias.

 

Hoje em dia continuam-se a vender chás, infusões, perfumes e vários preparados medicinais. O espaço funciona quase como um museu vivo, uma vez que muitos dos armários, balcões e utensílios ainda são os originais, ou contam já com muitos anos de história.

 

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Florença - Era uma vez...

... um gato pachorrento, um cão desconfiado e um cavalo a fazer poses para a foto...

 

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Tivesse eu jeito para escrita e isto podia dar uma fábula... 

 

Mas olhem pode ser uma ideia, para quem quiser participar no desafio que aqui vos lancei! 

 

 

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Florença - David e o palácio meio vazio

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Chegámos à Galleria dell'Accademia, a galeria da Academia de Belas Artes de Florença, pouco antes das 10h. Na rua, a fila já era de algumas centenas de pessoas. A espera para entrar pode chegar a ser de horas. Felizmente fomos de Portugal já com os bilhetes reservados e não esperámos mais de 20 minutos.

 

Em pouco mais tempo que isso, faz-se a visita ao interior. O edifício não é grande. São pouco mais de meia dúzia de salas, com pintura e escultura, dos séculos XIII ao XVI. Gostei sobretudo de uma sala repleta de estátuas dispostas de maneira meio caótica,  cujas paredes são revestidas a centenas e centenas de bustos.

 

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No coração da exposição encontra-se, claro está, a estátua de David, uma das obras mais famosas de Michelangelo e uma das estátuas mais conhecidas do mundo. Essa fama tem os seus custos. É complicado fazer uma aproximação a David, sempre rodeado de dezenas de pessoas, cada uma a tentar guardar o momento para a posteridade (e para o facebook). Com algum esforço e jogo de cotovelos, lá me consegui aproximar. Só não sei se lhe consegui captar o melhor ângulo...

 

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Como a visita foi mais curta do que esperávamos, aproveitámos para ir visitar o Palácio Medici-Riccardi, apenas a dois quarteirões de distância. Sendo um dos vários palácios da poderosa família Medici, esperávamos ficar a conhecer um pouco mais da história da cidade. Aliás o que nos despertou a curiosidade foi precisamente uma crítica no Google Maps, em que um visitante dizia ter aprendido muito da história de Florença. Nada mais longe da verdade. O interior do palácio está praticamente vazio. Poucas salas para visitar também. Algumas delas com pouco mais que uma tapeçaria e uma cadeira a compor o espaço. Não há a mínima informação sobre a história palácio, da família Medici ou da cidade de Florença. Salvou-se, pelo menos, uma sala de conferências com um tecto absolutamente deslumbrante e uma pequena capela, toda revestida a frescos, magníficos no seu detalhe . Mas por 10€, ainda hoje estou na dúvida se valeu ou não a pena (Estou mais virado para o não...)

 

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Galleria dell'Accademia funciona das 08:15 às 18:20 e fecha à segunda feira. O bilhete custa 8€, mas deve ser comprado com antecedência.

 

Palazzo Medicci-Riccardi está aberto todos os dias, das 8:30 às 19:30. O bilhete custa 10€.

 

 

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12 sítios a não perder em Florença

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Mais de 500 anos depois, a cúpula do Duomo continua a dominar silhueta de Florença. Mesmo quando não é visível, a sua presença é sentida em toda a cidade. É o símbolo de uma cidade em que é impossível não sentir o peso da História. E poucas cidades do mundo foram palcos de tantas histórias como esta. Florença foi um dos maiores centros financeiros e culturais europeus desde a idade média, e como berço do Renascimento, teve um papel central no modo como hoje entendemos a arte e a ciência.

 
Talvez por isso a cidade pareça conviver surpreendentemente bem com os milhões de pessoas que a visitam anualmente. Os turistas vieram apenas substituir os artistas, mercadores, homens de ciência, que ao longos dos séculos convergiam para Florença, atraídos pelo pulsar de uma cidade que marcou o rumo da civilização.
 
Entre igrejas e palácios deslumbrantes, obras de arte icónicas, ou museus repletos de tesouros, Florença tem muito para ver. E no entanto, é uma cidade perfeita para visitar a pé, essencialmente plana e em que os principais pontes de interesse se encontram quase lado a lado.
 
Com tantos atractivos, já sabem que podem esperar muitas fotografias. Para já, deixo aqui doze. Uma por cada post que tenho em mente.
 
 
 Galleria dell’Accademia

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Admito que pensava que ia ver um enorme museu... Nem tanto. Só  meia dúzia de salas de pintura e escultura. Mas tal como é obrigatório ir a Roma e ver o Papa (eu falhei aí, bem sei), não se pode ir a Florença sem ver David.
 
 
Ponte Vecchio

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Consta que o próprio Hitler ordenou que a ponte fosse poupada, durante os bombardeamentos a Florença, na Segunda Guerra Mundial. Esta é apenas uma das histórias e lendas desta famosa ponte do Século XIV.

 
 
O rio Arno

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A relação da cidade com o Arno, merece também um olhar mais atento. Além da Vecchio, são oito as pontes que ligam as duas margens de Florença.

 
Lojas e espaços curiosos

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Em Florença abundam os recantos curiosos. Algumas lojas são muito antigas, outras apenas muito originais. Tanto assim que este tema irá merecer mais que um post.
 
 
Praças e Igrejas 

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Em Itália existe uma igreja em cada praça (ou pelo menos assim parece). É engraçado ver como grande parte das igrejas da cidade se inspiraram na fachada da Catedral. Foi claramente um estilo que fez sucesso na época.
 
 
Experiência Leonardo da Vinci

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Uma experiência multimédia sobre um dos mais famosos habitantes da cidade.
 
 
Galleria degli Ufizzi

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Um dos mais antigos museus de arte do mundo e um dos vários palácios da poderosa família Medici.
 
 
Palazzo Pitti

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Quem vê este palácio por fora, dificilmente fica com ideia do que vai encontrar no interior. Sim é um edifício descomunal. Mas a austeridade da fachada não deixa adivinhar as riquezas que guarda. Um dos espaços mais impressionantes que já visitei.

 

Jardins Boboli

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Os jardins do palácio Pitti são igualmente descomunais. Tanto que nem conseguimos visitar tudo. Até porque merecem um passeio com calma, para explorar os vários recantos.

 

Piazalle Michaelangelo

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A vista sobre a cidade justifica plenamente a íngreme subida.

 

Santa Maria del Fiore (Duomo di Firenze)

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Sem dúvida um dos monumentos mais bonitos do mundo. A catedral é absolutamente deslumbrante, com os seus acabamentos a mármore branco e verde e a enorme cúpula - emblemática da cidade. Mas este complexo engloba ainda o Batistério (edifício octogonal em frente à Catedral), a torre sineira e um museu. Sem dúvida que vai merecer mais que um post.

 

Palácio Vecchio

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Datado do final do século XIII este palácio funciona ainda hoje como a Câmara Municipal de Florença.

 
 
 
Para terminar, deixo algumas conselhos para quem pensa Florença.
 
 
Bilhetes e Filas:
 

Os bilhetes para a Ufizzi, a ​Galleria dell’Accademia e o Duomo (sobretudo para a subida à cúpula), devem ser comprados online, antes da viagem. Existem filas especiais para quem já tem bilhete, e a diferença no tempo de espera é considerável. Além disso, em dias de maior afluência os bilhetes podem esgotar rapidamente.

 

Para os restantes sítios, mesmo para o Palácio Pitti, os bilhete podem ser adquiridos no local, sem grandes esperas.

 

As filas parecem todas enormes, mas até andam depressa. E nunca tive de esperar muito tempo.

 
Turistas:
 

Julho e Agosto são meses a evitar, se possível. São os meses onde se verificam as maiores enchentes.

 

Achei Florença uma cidade segura. Muitos polícias e militares em todo o lado. Mas como em qualquer local com grandes aglomerações de pessoas, convém ter cuidado com os carteiristas.

 

Visitas:
 

É boa ideia reservar um dia inteiro só para o Palácio Pitti e os jardins Boboli. O palácio é na verdade um complexo de vários museus e os jardins são enormes.

 

Recomendo vivamente ver o pôr do Sol do miradouro da ​Piazzale Michelangelo, ou numa das pontes da cidade.

 

Comida:
 

Para quem gosta de boa carne, têm de experimentar a bisteca. Um descomunal bife grelhado, que se vende ao peso, e tem um sabor e textura divinais...

 

Os gelados artesanais. É difícil falhar na escolha da gelataria, e há uma quase a cada esquina. A gelataria La Carraia, junto à ponte do mesmo nome, foi-me altamente recomendada  e não desiludiu.

 

 

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Arriverdeci Itália!

Há destinos para onde viajamos antes mesmo de sair de casa. Por vezes começa com uma foto, um texto, ou no cenário de um filme que vimos. São sítios que nos capturam a imaginação, uma e outra vez. Até que um dia, temos a viagem planeada e estamos a entrar no avião.

 

Foi assim com a Toscana. Há já alguns anos que por lá viajava. Passeava pelas fotografias de vilas medievais em colinas sobranceiras a campos ondulantes; impressionava-me com a riqueza arquitectónica e cultural de Florença ou Siena; entusiasmava-me com a ideia de descer os caminhos à volta dos quais pequenas aldeias se arrumam, em socalcos rochosos junto à costa. 

 

O mês passado fiz tudo isso, numa viagem de cerca de dez dias. Tenho muitas fotografias para mostrar e textos para escrever. São posts que irão saindo com tempo, ao longo das próximas semanas. Por hoje deixo apenas sete imagens. Uma por cada sítio que visitei.

 

Muito ficou por ver, é certo. Mas Itália é um país onde a despedida trás a certeza do regresso. Ou não tivessem os italianos inventado uma palavra precisamente para isso...

 

Arriverdeci Itália!

 

Florença

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Cinque Terre

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As vinhas de Chianti

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 Pisa

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 Lucca

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Siena

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 San Giamignano

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