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2017 aqui no blog

Entre o Natal, o Ano Novo e algumas mudanças no final do ano passado, o blog foi ficando para segundo plano. Entretanto 2018 vai com oito dias, as coisas estão mais calmas e as saudades de escrever começam a aparecer .

 

Para começar este novo ano, nada como relembrar as fotos e os posts que mais gostei de fazer em 2017. Vamos?

 

As minhas fotos preferidas.

Havia mais, ou não tivessem sido muitas as que publiquei ao longo do ano, mas decidi escolher só 10. Cada foto tem um link para o respectivo post.

 

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Os posts que mais gostei de escrever.

Estes não são necessariamente os que acho melhores ou mais bem escritos. São aqueles que me diverti mesmo a criar. Deste turistas ninja a patinhos de borracha, não há dúvida que estes são também os textos mais dementes!

 

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Florença - A melhor loja de todo o sempre... é esta!

 

Um post sobre o grande achado da viagem a Itália. Uma loja de patinhos de borracha em Florença...

 

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O Ninja das Oficinas Gerais

 

Turistas que se atiram para a frante do enquadramento e me estragam a foto, tornou-se um tema recorrente aqui no blog.

 

Este texto é  capaz de ser o que melhor representa esse sentimento de frustração.

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Quando o mal espreita...

 

... Neste caso na forma de uma ovelha que claramente queria arranjar confusão!

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Manifesto Pró-Almada Negreiros

 

A exposição dedicada a Almada de Negreitos foi seguramente a melhor que vi em 2017. Mas o que mais gostei neste texto foi escrever a introdução.


Decidi copiar o formatado do famoso Manifesto Anti-Dantas, escrito pelo artista mais de 100 anos antes e ainda me ri bastante enquanto o escrevia.

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Viajar. Ou o elogio da aventura.

 

Foi com imenso prazer que escrevi este texto, a convite do Pedro Correia, do blog Delito de Opinião. Nele falo sobre viajar e que isso significa para mim.

 

 

As minhas fotos vistas por quem me lê.

 

Esta foi uma das maiores surpresas de 2017, e uma que me encheu de enorme orgulho. Tudo começou com a Cátia, que me enviou inesperadamente um conto sobre uma foto que tirei em Pinhel. Seguiu-se a C.S. com outra pequena história. Daí nasceu a ideia de tornar esta uma rubrica recorrente. Convidei algumas pessoas cuja escrita admiro. Outras igualmente talentosas continuaram a enviar-me os seus textos. Já tenho mais dois textos prontos a publicar brevemente, mas para já aqui ficam os 5 que tanto gostei de ler durante este ano. Obrigado a todas as que participaram! (Sim, "todas". Os homens da blogoesfera do Sapo andam com muito pouca imaginação... Não há por aí voluntários??)

 

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"Debaixo da velha arvore os dias nascem e terminam com a mesma beleza. Levo a máquina comigo e disparo a cada imagem que me prende a atenção. O silêncio permite-me a concentração necessária para me perder na beleza simples que me rodeia. Meigo e curioso aproxima-se da minha optica, eu: disparo."

 

Leiam o resto do texto da Cátia aqui.

 

 

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"Naquele início tarde, de um outono demasiado quente, Guilherme não imaginava o que lhe iria acontecer. Vinha de um agradável almoço com a sua filha mais velha, que iria casar-se no final do ano. Estava entusiasmado pela sua menina, que na verdade já era uma mulher deslumbrante e bem sucedida..."

 

Leiam o resto do texto da C.S. aqui.

 

 

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"Lisboa, como bem sabemos, não precisa de fazer nada, vaidosa e dissimulada, estendida neste rio que lhe reflete constantemente a beleza, limita-se apenas a existir, com o único propósito de a conseguirmos fotografar."

 

Leiam o resto do texto da Catarina aqui.

 

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"Meio quilo de lote Palace em grão. Meio quilo de lote Palace em grão. Meio quilo de lote Palace em grão. Eu subia a Rua do Alecrim enquanto repetia mentalmente estas palavras, para não me esquecer do pedido da minha Avó..."

 

Leiam o resto do texto da Rita da Nova aqui.

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"Há muito tempo atrás. Não havia contos de fadas. A vida era dura. Para muitos. Para a maioria.

Maria apaixonou-se por Joaquim. E, Joaquim por Maria. Foi o Alentejo que os uniu. E o olhar mais bonito do mundo. O mais doce. E intemporal."

 

Leiam o resto do texto da Joana Marques aqui.

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"Zitto, o gato, olhava pachorrento para a bela Florença enquanto o sol se punha e mergulhava a cidade na penumbra. O dia tinha sido longo, como eram todos os seus dias.
Não era fácil a vida de um gato de rua, mas ele não se queixava."

 

Leiam o resto do texto da Travelight World aqui.

 

 

Nada mau para um ano só, pois não? Que 2018 seja ainda melhor. Mas para isso... Ainda tenho de ir fotografar primeiro! 

 

 

O dia em que fui ao Canadá sem querer

Estavamos em Detroit. Uma cidade feia, muito industrial, com edifícios enormes, escuros, sujos e de arquitectura austera. Notavam-se bem os efeitos da crise do início dos anos 2000, que ali atirou milhares de pessoas para o desemprego e fechou centenas de fábricas e negócios. Muitas casas e armazens devolutos e em mau estado.

 

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Tínhamos chegado de Chicago na véspera à noite e partiríamos no final desse dia, rumo a Toronto. Ansiosos por uma vista menos claustrofóbica da cidade, decidimos atravessar o rio, ver Detroit de uma outra perspectiva.

 

De carro, atravessámos um dos túneis que passam por baixo do rio Detroit. Antes de emergir na outra margem, deparámo-nos com uma espécie de portagem. À nossa frente, alguns carros aguardavam. Achámos estranho a demora, enquanto os carros iam parando e seguindo, a conta gotas. Até que chegou a nossa vez... pediram-nos o passaporte, fizeram umas perguntas e espetaram-lhe um carimbo.

 

"CANADÁ" - dizia.

 

Afinal estávamos num posto fronteiriço. Tínhamos acabado de viajar até ao Canadá sem saber. Windor - era o nome da pequena cidada, sem muito para ver. Começou a nevar, enquanto caminhavamos até ao rio.

 

E Detroit, lá ao fundo, com as enormes torres da General Motors em destaque, até não parecia assim tão horrível.

 

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Museu Berardo - Uma sugestão para o fim de semana

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Quando era miúdo, tive a sorte de os meus pais me levarem a várias exposições no Centro Cultural de Belém. Tanto assim que quando o Museu Berardo se instalou definitivamente no CCB, tive alguma pena. De certa maneira, senti que se podia estar a perder um espaço de que tenho boas recordações. Não por ter falta de interesse na colecção de arte que lá se instalou, ter uma das melhores colecções mundiais de arte moderna e contemporânea em Lisboa é sempre um privilégio. Foi sobretudo por temer que se perdesse o CCB como um dos melhores espaços culturais de Lisboa.

 

Felizmente isso não aconteceu. Têm sido muitas as exposições de qualidade que por ali têm passado. Seja no Museu Berardo, ou nos espaços da própria Fundação Centro Cultural de Belém. Basta ver o exemplo da recente exposição dedicada ao fotógrafo Fernando Guerra, que decorreu na Garagem Sul do CCB.

 

No entanto, hoje queria aproveitar que se aproximam dois fins de semana prolongados, para vos dar a conhecer as exposições temporárias, que tive a oportunidade de visitar a semana passada, no Museu Berardo. É a prova que aquele espaço, que me lembro deste criança, continua a ter exposições que merecem mesmo uma visita. A começar por uma excepcional exposição de fotografia, que não posso recomendar o suficiente.

 

LU NAN - O homem e a obra

 

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Não conhecia Lu Nam, um fotógrafo chinês da famosa agência Magnum. Imperdoável, porque nos últimos dias, desde que vi esta exposição, o meu pensamento tem voltado uma e outra vez aquelas imagens.

 

Captadas ao longo de 15 anos, estão divididas em três séries distintas. A primeira mostra o ano que Lu Nan passou a fotografar um hospital psiquiátrico. É a série mais difícil, pela crueza e força do seu conteúdo. Mas impressiona igualmente pela beleza e naturalidade com que essa realidade tão austera e chocante foi captada pela sua lente. Nas outras duas, o fotógrafo acompanha as comunidades católicas de zonas rurais recônditas da China e a vida quotidiana do Tibete.

 

São três séries que me tocaram profundamente. Pela sublime beleza das imagens que me fizeram viajar por situações e momentos tão particulares daquele país e daquele tempo específico, ao mesmo tempo que me levaram a olhar para mim mesmo, e reconhecer ali algo de tão universal e primitivo. No fundo somos nós ali retratados. Nús, belos, frágeis, corajosos, cruéis. Humanos.

 

A trilogia de Lu Nam encontra-se no Museu Berardo até 14 de Janeiro de 2018. Marquem nas vossas agendas. É mesmo imperdível.

 

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Sharon Lockhart, Meus Pequenos Amores

 

É uma pequena exposição, com uma mão cheia de fotografias, mas deixou-me a querer conhecer melhor o trabalho de Sharon Lockhart. 

 

A exposição pode ser visitada até 28 de Janeiro de 2018.

 

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Modernismo Brasileiro na Coleção da Fundação Edson Queiroz

 

Uma selecção de pintura e esculta desta coleção de arte brasileira. Não conhecia nenhum dos autores expostos, admito, mas gostei bastante de vários dos trabalhos. Sobretudo de como a colecção se encontra disposta, criando uma interação muito bem conseguida entre as obras e o espaço de exposição.

 

Pode ser visitada até ao dia 11 de Fevereiro de 2018.

 

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O bilhete para o Museu Berardo tem o preço de 5€ e dá acesso também às exposições temporárias. Aos Sábados a entrada é gratuita.

 

Agradeço ao Museu Berardo o convite que, tão amavelmente, me foi endereçado.

 

 

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A escada que demorei oito anos a fotografar

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Em 2009, no Centro Cultural de Belém, tirei uma fotografia às escadas que descem até ao piso das exposições temporárias. A curva do corrimão chamou-me à atenção. Contorce-se elegantemente, guiando o olhar ao longo das escadas. Quis apanhar alguém no enquadramento, mas não fui a tempo e a pessoa ficou cortada. A foto não ficou nada bem. Se calhar foi azar. Ou talvez tenha sido porque, nessa altura, era mais difícil para mim transformar numa imagem aquilo que instintivamente atraia o meu olhar. Desde que tirei essa foto, pensei várias vezes que um destes dias havia de voltar a tentar.

 

Calhou que esse dia fosse ontem. Oito anos depois, voltei ao CCB. Ainda não ficou exactamente como queria. Mas está muito mais próximo do que tinha pensado na altura. Talvez tente novamente. Quem sabe se daqui a oito anos...

 

 

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O Terminal de Cruzeiros... e a ingenuidade dos meus 33 anos

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Desde que vi o projecto do novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa, que ando em pulgas para o ir fotografar. Fui assistindo, com expectativa, aos avanços do edifício projectado pelo arquitecto Carrilho da Graça, assim como aos sucessivos atrasos da obra. Finalmente, na semana passada, o terminal foi inaugurado. Na televisão e nos jornais, aparecem António Costa e Fernando Medina, sorridentes, junto à placa que assinala a data. E eu, ingénuo que sou, levantei-me cedo neste Domingo, feliz da vida, para ir fotografar o Terminal de Cruzeiros.

 

Só que não!

 

Porque me deparo com o seguinte cenário:

 

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Eu sei, eu sei. Já tenho 33 anos, devia saber melhor... Neste país uma inauguração não quer dizer que uma coisa está pronta. Mas eu acredito no que me dizem. Sou ingénuo... e depois dá nisto! 

 

Pronto, nem tudo é mau. Um passeio matinal junto ao rio tem sempre o seu encanto. E pelo que consegui ver, de longe, esta é mesmo mais uma obra que vem beneficiar a cidade e a frente ribeirinha. Daqui a umas semanas volto a passar por lá. Fiquem a aguardar novidades...

 

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Museu Nacional dos Coches

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O Museu Nacional dos Coches foi inaugurado em 2015. Na altura achei melhor esperar para fazer a minha visita. Num daqueles episódios quase cómicos, que parece que só acontecem em Portugal, o museu abriu sem que museografia. Apenas havia coches - a colecção mais extraordinário do género no mundo, é certo, mas nada mais. Não havia contexto histórico ou qualquer tipo de informação ou grafismo sobre o que estava exposto. Pior ainda, à volta dos coches, a manter a distância para os visitantes, alinhavam-se aquelas baias que se encontram nos aeroportos ou bilheteiras de salas de espectáculo para ordenar as filas. Muito digno para o museu mais visitado do nosso país...

 

Dois anos depois, em Maio deste ano, o museu abriu finalmente, com a museografia que sempre esteve prevista. 

 

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Entretanto também eu me atrasei. Só há duas semanas fui finalmente ao Museu Nacional dos Coches. Devo dizer que o espaço me desperta sentimentos algo contraditórios. Gosto das linhas modernas e do contraste que estas criam com os coches centenários. De como os dourados e vermelhos das peças são realçados por uma arquitectura simples e (em grande parte) discreta, em que predomina o branco. 

 

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Detesto o tecto da área de exposição, que mais faz lembrar um armazém. Tudo tem a ver como o meu gosto, claro está. O arquitecto responsável, foi o brasileiro Paulo Mendes da Rocha, prémio Pritzker em 2006 que realizou o protecto em parceria com o arquitecto português Ricardo Bak Gordon. Ambos com um currículo que fala por si. Mas não posso deixar de imaginar como seria um museu deste género desenhado pelos irmãos Aires Mateus, por exemplo.

 

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No entanto, as estrelas aqui são os coches, e neste espaço saem claramente valorizados. Nem que seja porque com este edifício os podemos ver de forma desafogada, o que não acontecia com o antigo museu, no Picadeiro Real, em que quase ficavam amontoados. Estão além disso, muito mais peças em exposição. Exemplo disso é uma carruagem de gala do Século XIX, com os seis cavalos devidamente ornamentados, que dificilmente poderia ser vista no espaço anterior.

 

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Horários:
 
10:00 – 18:00 (terça-feira a domingo)
 
Bilhetes:
 
Museu Nacional dos Coches: 8€
Picadeiro Real:4€
Bilhete Coches (Picadeiro Real e MNC): 10€
Bilhete Calçada Real (Palácio Nacional da Ajuda e MNC): 12€
 
entrada é gratuita aos domingos e feriados até às 14h, .
 

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