Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Azul Eléctrico

IMG_7616.JPG

 

Adoro a luz naqueles minutos que se seguem ao Sol baixar no horizonte - ou quando se prepara para nascer - em que o céu ganha um azul eléctrico, que se reflecte na água e lhe dá o mesmo tom.

 

Estas fotos que tirei no Porto não são excepção e estão entre as minhas preferidas, que tirei nesta viagem. E vocês? Qual é a vossa altura do dia preferida para fotografar uma paisagem assim?

 

IMG_7620.JPG

IMG_7596.JPG

 

Podem seguir as minhas fotos no Instagram, no Facebook ou subscrever os post por email, no fundo da página.

 

 

Florença - A melhor vista da cidade

IMG_3002.JPG

 

Florença tem a vantagem de ser uma cidade praticamente plana, com os principais pontos de interesse sempre à distância de uma curta caminhada. O único sítio um pouco mais distante do centro, mas também um ponto obrigatório pela perspectiva panoramica de toda a cidade, é o miradouro da Piazza Michelangelo.
 
São 30 minutos a pé desde a ponte Vecchio, em ritmo de passeio, num percurso que só nos metros finais da subida se torna um bocadinho mais cansativo. Mas quando se tem uma vista destas, cada degrau vale bem a pena.
 

IMG_3024.JPG

 

Podem seguir as minhas fotos no Instagram, no Facebook ou subscrever os post por email, no fundo da página.

 

O olhar da C.S. sobre as minhas fotos

03550590-19C0-4147-BEAF-399249CD0E71.jpeg

 

Olhem o que o mar trouxe até aqui ao blog? A C.S. do blog há mar em mim, enviou-me esta história inspirada por uma das minhas fotos. Continua a surpreender-me que as pessoas olhem para as imagens que crio e se sintam inspiradas a escrever textos tão criativos. E este da C.S. não é excepção, ora leiam:

 

Era hoje. O grande dia chegara. Ricardo não queria fazer asneira.


Eram sete horas, o sol tinha nascido há pouco. Levava a passada larga e a respiração acelerada. Corria todos os dias 45 minutos, hábito que lhe ficara daqueles meses de dolorosa separação. Tinha começado a correr porque não sabia o que fazer sem ela.


São estranhas as linhas em que a vida se vai escrevendo, pois Ricardo só compreendeu a dimensão dos seus sentimentos por Rita no dia em que ela, lavada em lágrimas, o deixou. Quando a porta da sua casa se fechou Ricardo sentiu o seu coração despedaçar-se. Uma dor que nunca havia experimentado antes apoderou-se dele. Lancinante. Impiedosa. Estranha. Pela primeira vez Ricardo soube o que era sofrer por amor.


Ele sempre fora o centro das atenções. Os seus olhos azuis sempre foram cobiçados pelo sexo feminino. De sorriso doce e fácil, nunca teve dificuldades em arranjar namorada, por isso namorou muito. Desinteressadamente. Saltando de relação em relação, sem se prender.


Foi a doce e recatada Rita que abalou o seu mundo. Ruiva, sardenta, de olhos verdes e demasiado grandes. Cruzaram-se no segundo ano da faculdade, quando ela se inscreveu numa disciplina extra ao seu currículo. Sentou-se ao lado de Ricardo sem nunca reparar nele. Era concentrada e tirava apontamentos sem parar. Ele não ouviu uma palavra do que o professor disse naquela aula, mas sabe exatamente a roupa que ela tinha vestida naquele dia.


Rita não acedera facilmente às insistências de Ricardo para que saíssem juntos. Ao contrário dele, não estava habituada a receber muita atenção. Mas não conseguia ficar indiferente aqueles olhos azuis e um dia acedeu ao convite dele. Apaixonaram-se com extrema facilidade. Namoraram catorze meses. Mas um dia, Rita descobriu que Ricardo, no jantar de fim de curso, demasiado bêbado, havia passado a noite a namoriscar com uma colega de turma. Confrontou-o. Gritou-lhe. Rita, que nunca perdia a sua serenidade, descontrolou-se. Chorou copiosamente e deixou-o.


O relógio apitou e trouxe-o ao presente. Embrenhado nas suas recordações e emoções Ricardo havia corrido mais que o habitual. Sentia-se cansado, mas feliz por ter conseguido reconquistar a sua Rita. Não fora fácil. Demorara meses, mas ela valera o esforço, a persistência e as noites mal dormidas em que ficara a arquitetar formas da surpreender.


Rita. A sua Rita. Tão bonita.


Hoje pedi-la-ia em casamento. Estava tudo planeado. Levá-la-ia ao Cabo da Roca, o ponto mais ocidental da Europa. Lá fariam um piquenique e Ricardo declarar-lhe-ia o seu amor. Entregaria a Rita o anel que comprara e dois bilhetes de avião com destino à cidade de sonho dela: Nova Iorque.


Rita. A sua Rita. Tão bonita. Todo o seu mundo.

 

Obrigado C.S.!

 

Estou a contar com as vossas participações! Para se inspirarem dêem uma vista de olhos pelo meu instagramEscrevam uma história de ficção, sobre um episódio da vossa vida, ou simplesmente sobre para onde a mente vos faz viajar. Enviem-me a vossa participação para o meu email (joaoandreqff@gmail.com) e irei publicando aqui no blog.

Arquivo

  1. 2018
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2017
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2016
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2015
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2014
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2013
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2012
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2011
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.