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Um post com Graça!

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Sou uma desgraça em trabalhos manuais. Desenho, pintura, colagens, tudo. Ainda hoje estou desconfiado que os meus professores de Educação Visual só me passavam por pena. Até a pendurar quadros. Miserável. Dêem-me dez pregos para pôr na parede. Vão ficar os dez a alturas diferentes. 

 

A minha mãe não é assim. Está sempre a criar alguma coisa. Sejam bonecos em feltro, ou mantas em crochet, tricot. Mais recentemente até pinta pequenos móveis, para dar um ar mais alegre à casa.

 

Há uns meses achei que era giro que ela partilhasse os seus trabalhos num blog. Depois de alguma relutância, lá a convenci. E nasceu o Um ar de sua Graça. O nome só podia ser este. Escolhido pela graça com que a minha mãe escreve os seus textos, pela graciosidade com que a suas mãos criam estas pequenas maravilhas e... porque a minha mãe é Graça de nome.

 

Admito que sinto o peso da responsabilidade. Se as fotos não ficarem boas, não faço justiça ao seu trabalho. Então, quando vou a casa dos meus pais, vou com um sentido de missão. Tenho de inventar composições, escolher os fundos certos, encontrar a melhor luz. Ao mesmo tempo divirto-me imenso, claro.

 

Algumas das pessoas que por aqui passam, até já conhecem o blog. Não sabiam é que o "fotógrafo" era eu! Para aquelas que ainda não conhecem, que tal passarem por lá? Todos os post valem a pena, mas sugiro o primeiro? Uma história deliciosa do que a minha mãe fez com um tesouro da sua infância.

 

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(Sim, este boneco sou eu... E este quadro está na minha cozinha! ).

 

Hoje já lá está um post novo! Podem vê-lo aqui.

E já agora, porque não darem também uma vista de olhos ao instagram

 

Florença - David e o palácio meio vazio

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Chegámos à Galleria dell'Accademia, a galeria da Academia de Belas Artes de Florença, pouco antes das 10h. Na rua, a fila já era de algumas centenas de pessoas. A espera para entrar pode chegar a ser de horas. Felizmente fomos de Portugal já com os bilhetes reservados e não esperámos mais de 20 minutos.

 

Em pouco mais tempo que isso, faz-se a visita ao interior. O edifício não é grande. São pouco mais de meia dúzia de salas, com pintura e escultura, dos séculos XIII ao XVI. Gostei sobretudo de uma sala repleta de estátuas dispostas de maneira meio caótica,  cujas paredes são revestidas a centenas e centenas de bustos.

 

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No coração da exposição encontra-se, claro está, a estátua de David, uma das obras mais famosas de Michelangelo e uma das estátuas mais conhecidas do mundo. Essa fama tem os seus custos. É complicado fazer uma aproximação a David, sempre rodeado de dezenas de pessoas, cada uma a tentar guardar o momento para a posteridade (e para o facebook). Com algum esforço e jogo de cotovelos, lá me consegui aproximar. Só não sei se lhe consegui captar o melhor ângulo...

 

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Como a visita foi mais curta do que esperávamos, aproveitámos para ir visitar o Palácio Medici-Riccardi, apenas a dois quarteirões de distância. Sendo um dos vários palácios da poderosa família Medici, esperávamos ficar a conhecer um pouco mais da história da cidade. Aliás o que nos despertou a curiosidade foi precisamente uma crítica no Google Maps, em que um visitante dizia ter aprendido muito da história de Florença. Nada mais longe da verdade. O interior do palácio está praticamente vazio. Poucas salas para visitar também. Algumas delas com pouco mais que uma tapeçaria e uma cadeira a compor o espaço. Não há a mínima informação sobre a história palácio, da família Medici ou da cidade de Florença. Salvou-se, pelo menos, uma sala de conferências com um tecto absolutamente deslumbrante e uma pequena capela, toda revestida a frescos, magníficos no seu detalhe . Mas por 10€, ainda hoje estou na dúvida se valeu ou não a pena (Estou mais virado para o não...)

 

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Galleria dell'Accademia funciona das 08:15 às 18:20 e fecha à segunda feira. O bilhete custa 8€, mas deve ser comprado com antecedência.

 

Palazzo Medicci-Riccardi está aberto todos os dias, das 8:30 às 19:30. O bilhete custa 10€.

 

 

Podem seguir as minhas fotos no Instagram, no Facebook ou subscrever os post por email, no fundo da página.

 

O olhar da Cátia sobre as minhas fotos

 

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Há algumas semanas, a Cátia do blog Em busca da felicidade, surpreendeu-me ao enviar uma história da sua autoria, imaginada a partir de uma fotografia minha. Uns dias depois, foi a C.S., do Há mar em mim,  que gostou tanto de uma foto que publiquei no instagram, que decidiu escrever uma história que a acompanhasse. Sobretudo senti-me incrivelmente lisonjeado que alguém veja algo que fotografei e se sinta inspirado a criar uma história à sua volta. 

 

Daí começou a nascer uma ideia... Tinha piada fazer disto uma rubrica recorrente! E por isso deixo aqui o convite, a todos os que por aqui passam. Dêem uma vista de olhos pelo meu instagram. Se se sentirem inspirados a escrever uma história de ficção, a partilharem um episódio da vossa vida, ou simplesmente a explicarem porque gostam de uma determinada foto, enviem-me a vossa participação para o meu email (joaoandreqff@gmail.com). Depois irei publicando aqui no blog.

 

Para lançar esta rubrica, relembro aquele que se veio agora a tornar o texto inaugural desta rubrica. O conto que a Cátia escreveu depois de ver a foto que ilustra este post:

 

 

Debaixo da velha arvore os dias nascem e terminam com a mesma beleza. Levo a máquina comigo e disparo a cada imagem que me prende a atenção. O silêncio permite-me a concentração necessária para me perder na beleza simples que me rodeia. De fininho aproxima-se um gato tartaruga, daqueles com manchas laranjas. Meigo e curioso aproxima-se da minha optica, eu: disparo. Capto a imagem da curiosidade inocente de um felino que conhece a vida pela calma que ela tem. Roça-se nas minhas pernas e sem aviso troca-me por outras atenções. Vejo-o subir em direção a uma menina; o cabelo num rabo de cavalo daqueles que se fazem nas manhãs sem escola. Veste uma blusa simples e uns calções escolhidos pela mãe que não está preocupada esta manhã. Não gastou tempo com as cores que condizem. Vão só beber café e a menina, essa vai andar às voltas com o gato do senhor do Zé.
A menina procura-o com os olhos. Não o encontra.
Ele já a viu. Já sentiu a presença daquela que o afaga nos dias de descanso. Nos dias em que ela lá volta ele é mais feliz.
Aproxima-se manso da sua pequena amiga, aquela que lhe estende a mão para a festa de cumprimento. Cabeça baixa, mostra que a conhece, que lhe tem saudades.
Ele baixa-se para o cumprimentar mais perto. Talvez um cumprimento que apenas menina e gato conhecem.
Eu disparo. Guardo o momento com a optica da minha máquina. Penso na história por detrás de cada imagem. Lembro-me que a vida é feita de momentos felizes e de como é bom saber guarda-los para recordar.

 

 

Para a semana há um novo conto. Desta vez da autoria da C.S. Para participar, escolham uma fotografia no meu  instagram e enviem o vosso texto para joaoandreqff@gmail.com.

12 sítios a não perder em Florença

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Mais de 500 anos depois, a cúpula do Duomo continua a dominar silhueta de Florença. Mesmo quando não é visível, a sua presença é sentida em toda a cidade. É o símbolo de uma cidade em que é impossível não sentir o peso da História. E poucas cidades do mundo foram palcos de tantas histórias como esta. Florença foi um dos maiores centros financeiros e culturais europeus desde a idade média, e como berço do Renascimento, teve um papel central no modo como hoje entendemos a arte e a ciência.

 
Talvez por isso a cidade pareça conviver surpreendentemente bem com os milhões de pessoas que a visitam anualmente. Os turistas vieram apenas substituir os artistas, mercadores, homens de ciência, que ao longos dos séculos convergiam para Florença, atraídos pelo pulsar de uma cidade que marcou o rumo da civilização.
 
Entre igrejas e palácios deslumbrantes, obras de arte icónicas, ou museus repletos de tesouros, Florença tem muito para ver. E no entanto, é uma cidade perfeita para visitar a pé, essencialmente plana e em que os principais pontes de interesse se encontram quase lado a lado.
 
Com tantos atractivos, já sabem que podem esperar muitas fotografias. Para já, deixo aqui doze. Uma por cada post que tenho em mente.
 
 
 Galleria dell’Accademia

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Admito que pensava que ia ver um enorme museu... Nem tanto. Só  meia dúzia de salas de pintura e escultura. Mas tal como é obrigatório ir a Roma e ver o Papa (eu falhei aí, bem sei), não se pode ir a Florença sem ver David.
 
 
Ponte Vecchio

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Consta que o próprio Hitler ordenou que a ponte fosse poupada, durante os bombardeamentos a Florença, na Segunda Guerra Mundial. Esta é apenas uma das histórias e lendas desta famosa ponte do Século XIV.

 
 
O rio Arno

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A relação da cidade com o Arno, merece também um olhar mais atento. Além da Vecchio, são oito as pontes que ligam as duas margens de Florença.

 
Lojas e espaços curiosos

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Em Florença abundam os recantos curiosos. Algumas lojas são muito antigas, outras apenas muito originais. Tanto assim que este tema irá merecer mais que um post.
 
 
Praças e Igrejas 

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Em Itália existe uma igreja em cada praça (ou pelo menos assim parece). É engraçado ver como grande parte das igrejas da cidade se inspiraram na fachada da Catedral. Foi claramente um estilo que fez sucesso na época.
 
 
Experiência Leonardo da Vinci

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Uma experiência multimédia sobre um dos mais famosos habitantes da cidade.
 
 
Galleria degli Ufizzi

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Um dos mais antigos museus de arte do mundo e um dos vários palácios da poderosa família Medici.
 
 
Palazzo Pitti

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Quem vê este palácio por fora, dificilmente fica com ideia do que vai encontrar no interior. Sim é um edifício descomunal. Mas a austeridade da fachada não deixa adivinhar as riquezas que guarda. Um dos espaços mais impressionantes que já visitei.

 

Jardins Boboli

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Os jardins do palácio Pitti são igualmente descomunais. Tanto que nem conseguimos visitar tudo. Até porque merecem um passeio com calma, para explorar os vários recantos.

 

Piazalle Michaelangelo

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A vista sobre a cidade justifica plenamente a íngreme subida.

 

Santa Maria del Fiore (Duomo di Firenze)

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Sem dúvida um dos monumentos mais bonitos do mundo. A catedral é absolutamente deslumbrante, com os seus acabamentos a mármore branco e verde e a enorme cúpula - emblemática da cidade. Mas este complexo engloba ainda o Batistério (edifício octogonal em frente à Catedral), a torre sineira e um museu. Sem dúvida que vai merecer mais que um post.

 

Palácio Vecchio

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Datado do final do século XIII este palácio funciona ainda hoje como a Câmara Municipal de Florença.

 
 
 
Para terminar, deixo algumas conselhos para quem pensa Florença.
 
 
Bilhetes e Filas:
 

Os bilhetes para a Ufizzi, a ​Galleria dell’Accademia e o Duomo (sobretudo para a subida à cúpula), devem ser comprados online, antes da viagem. Existem filas especiais para quem já tem bilhete, e a diferença no tempo de espera é considerável. Além disso, em dias de maior afluência os bilhetes podem esgotar rapidamente.

 

Para os restantes sítios, mesmo para o Palácio Pitti, os bilhete podem ser adquiridos no local, sem grandes esperas.

 

As filas parecem todas enormes, mas até andam depressa. E nunca tive de esperar muito tempo.

 
Turistas:
 

Julho e Agosto são meses a evitar, se possível. São os meses onde se verificam as maiores enchentes.

 

Achei Florença uma cidade segura. Muitos polícias e militares em todo o lado. Mas como em qualquer local com grandes aglomerações de pessoas, convém ter cuidado com os carteiristas.

 

Visitas:
 

É boa ideia reservar um dia inteiro só para o Palácio Pitti e os jardins Boboli. O palácio é na verdade um complexo de vários museus e os jardins são enormes.

 

Recomendo vivamente ver o pôr do Sol do miradouro da ​Piazzale Michelangelo, ou numa das pontes da cidade.

 

Comida:
 

Para quem gosta de boa carne, têm de experimentar a bisteca. Um descomunal bife grelhado, que se vende ao peso, e tem um sabor e textura divinais...

 

Os gelados artesanais. É difícil falhar na escolha da gelataria, e há uma quase a cada esquina. A gelataria La Carraia, junto à ponte do mesmo nome, foi-me altamente recomendada  e não desiludiu.

 

 

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Quem espera nem sempre alcança

A estrada até Piodão não passa onde se quis construir, mas onde o serpentear da serra deixou. São curvas e contra-curvas, sempre com uma vista deslubrante. Enquanto descia até ao fundo do vale, reparei uma zona da estrada que enquadrava a pequena aldeia na perfeição. Em primeiro plano a estrada, lá mais em baixo fazia uma espécie de "S". Fiquei logo com ideias.

 

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Giro, giro, era se conseguisse apanhar o rasto das luzes de um carro, a marcar aquele "S" da estrada, com uma longa exposição - pensei.

 

No dia seguinte, depois de jantar, conduzi até ao "miradouro" que tinha escolhido. Esperei.

 

Esperei. 

 

Esperei mais um pouco. 

 

O meu plano tinha uma pequena falha, aparentemente. A estrada tem pouco movimento. Sobretudo à noite, é raro passar um carro. Esperei quase uma hora... e finalmente ouvi o som de rodas no alcatrão. 

 

Um carro passou por mim... Não sem antes os ocupantes me lançarem um olhar meio incrédulo. 

 

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Só que entretanto, eu já tinha mudado o tripé para outro sítio, um pouco mais acima na estrada. Hesitei em voltar atrás, mas não queria perder a oportunidade. O enquadramento ali não era tão bom... Mas já tão tinha tempo para emendar. 

 

Esperei mais um pouco... As árvores não me deixavam ver o percurso do carro, por isso guiei-me pelo ouvido... 

 

Click. 

 

Falhei o timing! Só apanhei o rasto dos faróis já a meio da estrada. 

 

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Uma árvore pela floresta

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Lembro-me de o meu avô me levar aos serviços florestais, em Alvaiázere. Tinha de ir falar com a Engenheira Florestal, sobre a limpeza de uns terrenos. Eu, miúdo e sempre atento, estava muito intrigado com a conversa.

 

A certo ponto, a senhora, divertida com o meu interesse no assunto, decidiu fazer uma introdução ao tema da protecção da floresta. Árvores como plátanos, azinheiras ou carvalhos são muito resistentes ao fogo, tendo um papel decisivo a atrasar, ou até evitar, a progressão dos incêndios - contou ela - e muita gente arrancava essas árvores para plantar eucaliptos. Mais lestos no crescimento e no lucro.

 

Mesmo passados vários anos, penso sempre nessa conversa quando passo pelas estradas do nosso país e vejo eucaliptos até perder de vista. Em Portugal deixou de haver floresta. Há mata e mato. E muitos, muitos eucaliptos, que além de tornarem os terrenos mais pobres e arenosos, ardem como fósforos.

 

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É por isso que iniciativas como "Uma Árvore pela Floresta", da responsabilidade dos CTT e da Quercus se revestem de grande importância e urgência. Na sua quarta edição, esta iniciativa tem como objectivo ajudar a reflorestar, com árvores autóctones, áreas que se encontram carentes de recuperação ou descaracterizadas. Só por si não é uma solução para todos os problemas, claro, mas é um passo importante. Cabe a cada um de nós fazer a nossa parte, no esforço de recuperação da floresta em Portugal. Esta será uma das maneiras mais simples de fazer um bocadinho de diferença.

 

Para participar, basta ir a um dos quase 300 postos CTT aderentes e comprar o kit "Vale uma Árvore", por 3€. Esse kit pode depois ser registado na página da Quercus, permitindo acompanhar o desenvolvimento do bosque onde a nossa árvore foi plantada.

 

Neste momento alguns postos dos correios têm o kit esgotado, mas no início de Novembro novos kits serão postos à venda nesses locais.

 

Não deixem de colaborar!

 

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